O que você gosta de fazer?
Escrever é algo que renova minhas energias e minha alma, mas não é fácil decidir sobre o que escrever em uma era totalmente tecnológica, onde as inteligências artificiais fazem isso por você e especialistas sobre todos os assuntos surgem, diariamente, por todos os lados, com palavras bonitas e textos "melhores" que os seus.
Ao procurar, internamente, um assunto que eu pudesse escrever e me autointitular especialista percebi que existe algo -em toda a internet- que somente eu tenho propriedade para falar: minha vida. Embora pareça algo extremamente clichê ou egocêntrico, acredito que a conexão e a identificação são duas coisas poderosíssimas! Com elas a gente consegue se entender e se enxergar, às vezes, na situação do outro e resolver ou desabafar questões internas.
Para contextualizar -e justificar- a falta de "foco" nos temas escritos, esse blog pertence a uma mulher com TDAH (não julguem se não tiver nem pé nem cabeça), mãe, que tem sua fé, trabalha, estuda e carrega o mundo nas costas.
O primeiro texto não poderia começar de forma diferente... Preciso perguntar a você algo que permeou minha mente durante anos: O QUE VOCÊ GOSTA DE FAZER? Seja no seu tempo livre, para trabalhar ou, quem sabe, entre quatro paredes.
O que você gosta de fazer?
Mais do que isso, você se permite fazer o que você gosta?
Para que possamos responder a primeira pergunta, talvez, seja necessário voltar ao passado. Quando criança, de repente, escolher não lhe fosse uma opção ofertada e agora você não saiba muito bem o que fazer quando precisa se decidir e continua repetindo o padrão de deixar que escolham por você, que gostem por você.
Encerre esse ciclo! Comece a respeitar suas vontades e seus desejos. Respeite você! Pare um pouquinho e reflita sobre o que te faz vibrar. O que você gosta de fazer? Comece! Tente! Experimente! Recomece.
Eu sempre gostei de escrever e, acho que, não percebia o quanto isso me faz bem... o quanto me faz refletir sobre questões que consegui resolver ou que ainda doem, mas que em todos os casos podem ser fonte de cura para quem lê.
Conversando com meu amigo Z., consegui refletir sobre isso e espero que, agora, você também possa refletir e recomeçar, se for necessário.
Beijinhos de caramelo.