Quebrei uma promessa

Prometi para mim mesma que não escreveria sobre religião/religiosidade, mas se eu não desistir desse pequeno
diário, talvez eu comece a registrar tudo aquilo que vem acontecendo comigo.

Eu tenho um relacionamento complicado com a religião. Desde pequena vi meu pai em meio a tantas "religiões" que apesar de me interessarem muito, me deixaram um tanto confusa. Tenho uma estranha atração pelo espiritual.



Comecei minha caminhada, sozinha, como protestante. A única da família. Gostei. Fiquei. Comecei a questionar. Não fui aceita. A minha curiosidade é um fardo que preciso carregar. Vai ver, por isso, parei de fazer tantas perguntas.

De janeiro para cá estou vivendo momentos universalistas, mas que estranhamente me puxa a uma ancestralidade ignorada anteriormente. Sou descendente de indígenas e parece que todo lugar que eu vou só me falam disso. Eu gosto. Gosto muito!

Vou tentar manter uma cronologia, mesmo que seja extremamente difícil para o meu cérebro (rs).
No início de janeiro a Umbanda entrou na minha vida com o pé na porta. Ou talvez eu tenha entrado na Umbanda com o meus dois pés. Não sei.
No final de janeiro o Xamanismo entrou na minha vida com todas as suas penas.

Já disse que sou curiosa? Procurei, pesquisei, estudei. Amei os dois.

Em uma das giras de caboclo que fui, uma coisa extraordinária aconteceu. Meu coração bateu fora do peito (e nem falo das crianças). O tambor parecia bater lá na frente e aqui dentro também. Lembro como se fosse hoje, embora não me lembre se isso aconteceu em fevereiro ou em abril. 

Não só o tambor, mas quem tocou também -estranhamente- me encantou. hahaha 
Disso a gente não precisa falar.

Espero que essa jornada que se inicia faça com que eu consiga colocar todas as coisas no lugar, porque parece que eu me perdi na minha vida. Ainda não consegui catar tudo que caiu da minha mão. 

Desejo que você tenha paz para organizar sua vida. E eu também.

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